Os Estados Unidos da América anunciaram uma nova vaga de sanções, esta quinta-feira, que visam várias empresas ligadas à área da Defesa e 328 membros do parlamento russo, anunciou o Departamento do Tesouro norte-americano. O objetivo é “apertar o certo” à elite russa, em coordenação com a União Europeia e o grupo de países que compõem o G7.
Esta mais recente vaga de sanções estende-se ao diretor executivo do Sberbank, Herman Gref, que pertence ao grupo restrito de Vladimir Putin, prestando aconselhamento ao presidente russo desde a década de 90.
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Os membros do G7 e da União Europeia anunciaram também a criação de uma iniciativa de partilha de informação e coordenação de respostas para contrariar medidas evasivas às sanções impostas em conjunto.
“Qualquer transação envolvendo ouro, relacionada com o banco central da Rússia, fica abrangida pelas sanções existentes", indicou a presidência norte-americana, enquanto decorre em Bruxelas uma série de cimeiras internacionais dedicadas à guerra na Ucrânia, incluindo uma cimeira do G7 e uma cimeira do Conselho Europeu.
"Queremos fechar qualquer possibilidade de a Rússia utilizar o seu ouro para apoiar a sua moeda", explicou um funcionário do Governo dos EUA, que sublinhou que Moscovo detém uma reserva “considerável” daquele metal precioso.
A mesma fonte assegurou ainda que os países do G7 estão "unidos" ao considerar que "as organizações internacionais e organismos multilaterais não devem continuar as suas atividades com a Rússia como se nada tivesse acontecido".
Estas medidas fazem parte do debate sobre a eventual participação do Presidente russo, Vladimir Putin, na próxima cimeira do G20, na Indonésia, sabendo-se que a China já fez saber que defenderá a presença do líder russo
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