Os fogos florestais são acontecimentos graves com forte impacto no meio ambiente e na saúde respiratória das populações, sobretudo naqueles considerados grupos vulneráveis: crianças, idosos, doentes cardiovasculares e todos aqueles que sofrem de doenças respiratórias não esquecendo os que no terreno combatem os incêndios.
As características dos fumos provenientes de incêndios florestais com as diferentes composições das madeiras e vegetação levam à libertação de diferentes compostos quando queimados enviando para a atmosfera milhões de toneladas de gases com efeito de estufa e logo com repercussão em toda a população. A composição do fumo é dependente do tipo de combustível, teor de humidade, temperatura e duração da combustão, condições do vento ou outros fatores climáticos.
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A exposição das populações ao fumo proveniente de incêndios florestais, resultam no aumento do número de entradas nos serviços de urgência hospitalar, devido a doenças do foro respiratório e cardiovascular, e no aumento da mortalidade. O elevado número de compostos gasosos e particulados, é geralmente uma mistura de:
Os altos níveis de partículas e toxinas podem causar lesões a nível respiratório, cardiovascular e oftalmológico, entre outros e depende da dimensão das mesmas:
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Especialmente vulneráveis são os doentes com insuficiência respiratória crónica, pois sendo causa de processos inflamatórios de toda a via aérea (faringe, laringe, traqueia e brônquios), de infeções brônquicas e pulmonares e descompensação de outras doenças.
Os indivíduos saudáveis também eles são afetados e podem necessitar de tratamento médico, a atenção particular dos Bombeiros que combatem estes incêndios, pois podem revelar sintomas do tipo agudo e crónico, devido à exposição frequente e prolongada a concentrações elevadas de poluentes atmosféricos, no desempenho da sua atividade.
O efeito particular da concentração de monóxido de carbono tem efeitos diretos para quem estiver próximo da linha de fogo, podendo resultar desde uma simples dor de cabeça, falta de ar, alterações visuais, irritabilidade, sintomas digestivos, fadiga a alterações no comportamento com confusão e coma e até morte dependendo das concentrações deste gás. O efeito de outras substâncias como o formaldeído e a acroleína causam irritação ocular e respiratória como a exacerbação da asma.
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Fatores como a duração da exposição, a idade, a susceptibilidade individual, incluindo a existência de comorbilidades ou doenças pré-existentes têm impacto na saúde individual.
Algumas recomendações:
Fonte de Informação: DGS
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