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AIM-9X Sidewinder, os mísseis supersónicos com que os Estados Unidos abatem os objetos voadores

Apesar de não terem sido concebidos para abater balões, estes mísseis reduzem os danos no alvo atingido, para que seja possível recuperar o máximo de destroços

Chamam-se AIM-9X Sidewinder e têm estado nas bocas do mundo nos últimos tempos. Estes mísseis foram usados para abater não só o balão-espião chinês que sobrevoou o continente norte-americano, como também os objetos não identificados abatidos no Alasca, Michigan e Canadá.

Desenvolvidos pela Raytheon, uma das líderes mundiais na produção de armamento, os AIM-9X Sidewinder foram usados para abater estes quatro objetos pois minimizam o risco para piloto e aeronave, ao permitir um disparo a uma distância mais considerável do alvo.

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"Para usar um canhão, a aeronave teria de ir muito mais perto do alvo e houve relatos de interferência nos sensores”, disse Iain Boyd, Diretor do Centro de Segurança Nacional da Universidade do Colorado, à Bloomberg.

Apesar de não terem sido concebidos para abater balões, diz a publicação, estes mísseis também reduzem os danos no alvo atingido, para que seja possível recuperar o máximo de destroços.

Cada unidade pesa 84 quilos e custa 439 mil dólares, cerca de 408 mil euros, para além dos custos associados, como peças e treinos.

Os AIM-9X Sidewinder são mísseis infravermelhos, supersónicos e de curto alcance. A tecnologia de infravermelhos, explica a Bloomberg, é particularmente importante, pois permite abater alvos a qualquer altura do dia. Descritos como versáteis, podem facilmente ser equipados nos caças F-16 e F-22

Atualmente, de acordo com a Raytheon, 31 países, para além dos Estados Unidos, compraram unidades deste míssil, incluindo a Coreia do Sul, a Indonésia e os Emirados Árabes Unidos. Não é conhecida a quantidade deste mísseis ao serviço dos Estados Unidos, mas sabe-se que a Força Aérea americana recebeu pelo menos 10 mil mísseis deste tipo até 2021.

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