O governador de Corrientes, Gustavo Valdés, agradeceu no domingo a chegada de bombeiros brasileiros, que se juntaram ao combate aos incêndios que estão a afetar a província do nordeste da Argentina.
Bombeiros do município de São Borja, no estado brasileiro do Rio Grande do Sul, atravessaram a fronteira para apoiar a luta contra as chamas no município argentino de Santo Tomé.
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Gustavo Valdés, que pediu aos Estados Unidos para enviarem aviões de combate a incêndios, agradeceu ao presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, numa mensagem na rede social Twitter.
Gracias, en nombre del pueblo correntino, al presidente de #Brasil, @jairbolsonaro, al senador @Heinzeoficial, al gobernador de #RioGrandeDoSul, @EduardoLeite_, y al alcalde de #SãoBorja, Eduardo Bonotto, por ayudarnos con diversos recursos para enfrentar los incendios 🇦🇷 🇧🇷
— Gustavo Valdés (@gustavovaldesok) February 19, 2022
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Entretanto, o presidente da Bolívia, Luis Arce, aprovou o envio de 70 bombeiros para ajudar a apagar os incêndios em Corrientes, indicou a presidência argentina.
Desde janeiro, as chamas queimaram mais de 785.200 hectares em Corrientes, o que representa 8,8% da província, na fronteira com o Paraguai, Brasil e Uruguai, de acordo com um relatório sobre a evolução dos incêndios, do Instituto de Tecnologia Agropecuária argentino.
A província foi declarada "zona de catástrofe ecológica e ambiental" e recebeu recursos de várias zonas do país, do Governo e particulares.
Valdés indicou que entre 2.800 e três mil pessoas, cinco helicópteros e 12 hidrantes estão no terreno em Corrientes, "mas não são suficientes".
"O que está a acontecer connosco é absolutamente extraordinário", alertou o governador, que disse ser necessário "multiplicar os recursos normais por 20 e 30 para poder controlar as chamas em Corrientes”.
Os incêndios já causaram prejuízos no valor de 40 mil milhões de pesos (330 milhões de euros), estimou Valdés.
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