Portugal registou, entre 26 de abril e 2 de maio, 125 mortes e 76.183 novos casos de covid-19. Os dados foram revelados no mais recente boletim semanal da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Isto significa que, em relação à semana anterior, registaram-se mais 18.950 casos de infeção, verificando-se também mais dois óbitos. A incidência também subiu para 740 casos por cada 100 mil habitantes, um aumento de 33%.
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Quanto à ocupação hospitalar, a DGS passou a divulgar às sextas-feiras os dados dos internamentos referentes à segunda-feira anterior à publicação do relatório. Por isso, no que diz respeito aos internamentos, os números mostram que existem um total de 1.119 pessoas em enfermaria, menos 89 do que na semana anterior, e 60 em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI), mais 11 do que há uma semana.
De acordo com os dados da DGS, o índice de transmissibilidade (Rt) situa-se nos 1,03 a nível nacional.
DGS - Boletim de 26 de abril a 2 de maio by CNN Portugal on Scribd
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O relatório do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) revela que a pandemia de covid-19 em Portugal tem, neste momento, uma incidência "muito elevada, com uma transmissibilidade crescente", uma vez que se tem observado um aumento do Rt nos últimos dias. No entanto, a tendência é estável.
Quanto ao número de mortos, o Relatório de Monitorização explica que apesar da mortalidade estar acima do valor de referência definido pelo Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC), esta apresenta uma tendência decrescente.
"A mortalidade específica por COVID-19 (24,1 óbitos em 14 dias por 1 000 000 habitantes) apresenta uma tendência decrescente. A mortalidade por todas as causas encontra-se dentro dos valores esperados para a época do ano, o que indica reduzido impacto da pandemia na mortalidade", lê-se no documento.
O INSA revela ainda que a linhagem BA.2 da variante Ómicron está a perder força, mas, em contrapartida, registou-se um "aumento relevante" de circulação da linhagem BA.5 e ainda de uma potencialmente nova sublinhagem da BA.2 (agora designada como BA.2.35). "Ambas apresentam mutações adicionais com impacto na entrada do vírus nas células humanas e/ou na sua capacidade de evadir a resposta imunitária", acrescentam.
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