PSD diz que “é preciso passar das palavras aos atos” e defende mais apoio diplomático e militar à Ucrânia

Agência Lusa , BCE
21 abr 2022, 18:45

Os sociais-democratas pedem que Portugal apoie a Ucrânia quer no plano de envio de armamento, quer diplomático, a nível da União Europeia e da NATO

O PSD pediu esta quinta-feira ao Governo português que responda positivamente ao apelo do presidente Zelensky de mais apoio diplomático e militar, dizendo que “é preciso passar das palavras aos atos”.

No final da sessão solene de boas-vindas ao Presidente da Ucrânia, na Assembleia da República, o líder parlamentar do PSD, Paulo Mota Pinto, classificou o discurso de Zelensky como “duro e tocante”.

“O Governo português deve sem hesitação promover todo o apoio diplomático e militar ao alcance de Portugal às vítimas desta invasão”, afirmou, defendendo que o executivo deve “corresponder positivamente” ao apelo feito esta quinta-feira na Assembleia da República.

Para o PSD, esse apoio deve ser feito quer no plano de envio de armamento, quer diplomático, a nível da União Europeia e da NATO.

“Queremos também associar-nos ao discurso do Presidente da Assembleia da República, que representou condignamente Portugal, é preciso passar das palavras aos atos”, apelou Paulo Mota Pinto.

PCP fora do Parlamento? Não é a primeira vez que faz isto

Questionado sobre a ausência do PCP desta sessão solene, o líder parlamentar do PSD considerou que “vem na linha do que o partido pratica há muitos anos”.

“Não é a primeira vez que o PCP faz isto, defender regimes opressores e ditaduras, o que é de estranhar é que o PS tenha aceitado o apoio deste partido e que o PCP estivesse aliado consigo até há pouco tempo”, criticou.

Interrogado sobre que tipo de pressão irá o PSD fazer para que Portugal reforce o seu apoio à Ucrânia, Mota Pinto defendeu que se trata de “matéria executiva”.

“Gostaríamos que se passasse aos atos (…) Também nos parece incompreensível que, neste quadro, haja limitações ao Orçamento da Defesa. Portugal ainda recentemente revê de enviar militares por transporte privado”, lamentou, apelando a um reforço orçamental para esta área.

“Foi um discurso que tocou todos os deputados que estavam presentes e que não pode deixar de tocar todos os que viram as imagens dos massacres de mulheres, de crianças e civis inocentes pelo invasor russo”, resumiu Mota Pinto.

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