André Ventura diz que Portugal deve ser sensível ao "pedido de ajuda" de Zelensky. E critica "indignidade da não presença" do PCP

Agência Lusa , BCE
21 abr 2022, 19:03

O presidente do Chega considerou que Portugal deve fazer “tudo o que estiver” ao seu alcance “do ponto de vista militar para apoiar a Ucrânia neste momento difícil”

O líder do Chega defendeu esta quinta-feira que os atores políticos devem ser “sensíveis e recetivos” ao "pedido de ajuda" do presidente ucraniano e Portugal deve influenciar os restantes Estados-membros com vista à integração da Ucrânia na União Europeia.

Em declarações aos jornalistas no final da sessão solene de boas-vindas ao presidente da Ucrânia na Assembleia da República, com a participação do Presidente da República e do primeiro-ministro, André Ventura saudou Volodymyr Zelensky por “não ter medo e ter a humildade de pedir ajuda”.

“Acho que Portugal hoje, nos seus vários poderes, o Presidente, o primeiro-ministro e o parlamento todos ouvimos o mesmo repto, todos ouvimos o pedido de ajuda, todos ouvimos o pedido de solidariedade em vários níveis e é a esse pedido que devemos ser sensíveis e recetivos”, salientou.

O presidente do Chega considerou também que Portugal deve fazer “tudo o que estiver” ao seu alcance “do ponto de vista militar para apoiar a Ucrânia neste momento difícil”.

Como “membro influente da União Europeia, deve “usar essa influência e essa atitude de algum condicionamento para convencer” os outros Estados-membros “de que é importante que a Ucrânia seja acolhida na família europeia, que seja acolhida na União Europeia, independentemente do modelo e da forma temporária como esse acolhimento pode ser feito”.

“Fica claro que a União Europeia é o único possível parceiro que a Ucrânia tem frente à ameaça e à agressão russas”, defendeu.

Aos jornalistas, André Ventura criticou também a “indignidade da não presença” dos deputados do PCP nesta sessão de boas-vindas.

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