Álvaro Pacheco à espera de um Marítimo a «querer dar resposta» à goleada na Luz

26 dez 2021, 13:33
Álvaro Pacheco no Vizela-FC Porto (Manuel Fernando Araújo/Lusa)

Treinador do Vizela espera um jogo «intenso» e «estratégico» na visita aos Barreiros

Álvaro Pacheco, treinador do Vizela, antecipou este domingo um duelo «estratégico» e «intenso» com o Marítimo, equipa que, a seu ver, melhorou com a chegada do treinador Vasco Seabra.

Convencido de que o «crescimento» da equipa minhota se está a «notar», fruto dos recentes triunfos sobre o Arouca (4-1), para a 14.ª jornada do campeonato, e sobre o Sp. Braga (1-0), para a Taça de Portugal, o técnico frisou que os vizelenses querem estar «preparados» para se imporem agora aos verde-rubros na viagem à Madeira.

«Perspetivamos um jogo muito bem jogado, com duas equipas muito bem estruturadas, que vão ser capazes de perceber o jogo e de que forma vão ter de desmontar os adversários. Vai ser um jogo estratégico, intenso e objetivo. Pelo crescimento da nossa equipa, acredito que vamos estar preparados para ultrapassar este enorme obstáculo», disse, na antevisão à partida marcada para as 19h00 de terça-feira.

O líder do Vizela avisou, porém, que o Marítimo é uma equipa «com melhores relações e dinâmicas» sobre o relvado desde que Vasco Seabra substituiu Julio Velázquez como treinador, após a 11.ª jornada, além de querer «dar uma resposta» à goleada sofrida no Estádio da Luz, frente ao Benfica (7-1), na ronda anterior.

«É um Marítimo diferente. Desde que o Vasco entrou, ficou uma equipa mais coletiva. Notam-se os jogadores mais comprometidos com as ideias do seu treinador, muito mais capazes de dominarem todos os momentos. É uma equipa que tem a ambição de jogar sempre para ganhar. Contra o Benfica, as coisas não correram como planeado», salientou.

Apesar da derrota caseira diante do FC Porto (4-0), na 15.ª jornada da Liga, Álvaro Pacheco reiterou que o Vizela está a dar «passos» para se aproximar das equipas num «patamar» superior, com uma «crescente adaptabilidade» ao campeonato, que é fruto da «continuidade» do trabalho desenvolvido desde o início da época.

O técnico disse apreciar os «desafios» que lhe são colocados diariamente e a possibilidade de arranjar «soluções» para os resolver, não tendo demonstrado qualquer receio para com os efeitos da mais recente sequência de jogos – a partida com o Marítimo será a quarta em 16 dias.

«É um desafio diferente daquelas semanas em que preparamos jogos de domingo a domingo. Esta sequência de jogos tem sido boa para percebermos como trabalhar e como gerir a carga dos jogadores», disse.

Com o central Ivanildo Fernandes e o médio Claudemir ainda indisponíveis, devido a lesão, o treinador recusou também que a viagem de avião à Madeira possa influenciar negativamente o rendimento do Vizela, tendo até notado que as condições meteorológicas para a prática do futebol serão melhores do que as do Continente – o Instituto Português do Mar e da Atmosfera prevê sol com nuvens para o Funchal, contrariando a chuva que se faz sentir no Minho.

O Vizela, com 13 pontos, defronta o Marítimo, com 14, em jogo da 16.ª jornada da Liga agendado para as 19h00 de terça-feira, com arbitragem de Hugo Silva, da Associação de Santarém.

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