Confusão nas bancadas: V. Guimarães acusa polícia

14 set 2014, 20:27
Incidentes no V. Guimarães-FC Porto (Lusa)

Júlio Mendes exige explicações e pede para não usarem o chavão dos «desordeiros»

O presidente do V. Guimarães, Júlio Mendes, garante não ter qualquer explicação sobre o que sucedeu na bancada sul do D. Afonso Henriques, perto da meia hora de jogo. Na altura, os adeptos do Vitória presentes no local começaram a fugir, com vários a entrarem no relvado. O presidente dos minhotos diz que a polícia começou a carregar sem motivo aparente.

«O que se passou? Quero que me expliquem. Alguém tem de ser responsabilizado. Como é possível numa bancada onde só estão adeptos de um clube, a ver o jogo de forma ordeira, a cantar, a dar cor e alegria ao jogo e de repente começam a ser carregados por trás pelas forças policiais», afirmou Júlio Mendes.

A carga policial terá chegado ao ponto de serem disparadas balas de borracha. Um Oficial de Ligação aos Adeptos (OLA) do clube vimaranense foi atingido. «Ele estava perfeitamente identificado e credenciado. Pretendia intervir, como é função dele. Foi agredido e levou um tiro com uma bala de borracha. Está combalido», revelou.

Júlio Mendes diz ainda que falou com um responsável da PSP que prometeu «apurar o que se estava a passar».

«Estávamos 25 mil pessoas a ver o que se estava a passar e ninguém percebia. O Ministro da Defesa estava ao meu lado e não entendia. O presidente do FC Porto também não. Alguém tem de explicar. Não podem usar o chavão e dizer que são os desordeiros, é Guimarães…não é nada disto! Alguém tem de ser responsabilizado e vamos levar isto até às últimas consequências», prometeu.

O presidente considera que este é um exemplo de como «as forças de segurança não devem agir num recinto desportivo».

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