Taça da Liga: que acontece se Benfica vencer o Covilhã por 2-0?

15 dez 2021, 12:00
V. Guimarães-Benfica (Estela Silva/Lusa)

Média de idades por jogo terá de ser equacionada se minhotos e águias terminarem a fase de grupos em igualdade pontual e de golos marcados e sofridos. E, aqui, a equipa de Pepa está em vantagem

O empate entre V. Guimarães e Benfica nesta quarta-feira deixou o Grupo A em aberto quanto a um apuramento para a final-four da Taça da Liga. A equipa minhota é líder nesta altura com 4 pontos em dois jogos, seguida dos encarnados, que somam um ponto e ainda vão jogar com o Sp. Covilhã, que já não tem hipóteses de seguir em frente.

Para chegar ao topo do grupo e assegurar um lugar na fase mais adiantada da prova, o Benfica precisaria de, pelo menos, vencer a equipa da Serra da Estrela por 2-0, o mesmo resultado obtido pelo V. Guimarães, embora esse score devesse (como verá mais à frente) ser insuficiente para a equipa de Jorge Jesus.

Por isso, o cenário ideal para as águias passa por uma vitória por três golos de diferença, cumprindo-se aqui o primeiro critério de desempate: «Maior diferença entre o número de golos marcados e número de golos sofridos nesta fase de grupos». Uma vitória por dois golos de diferença, desde que com pelo menos três golos marcados, também serve aos encarnados, que cumpriria o segundo critério, que favorece a equipa com maior número de golos marcados.

No entanto, se igualarem os números do triunfo do V. Guimarães - vencerem por 2-0, portanto - entrará em equação um terceiro critério de desempate depois da maior diferença entre o número de golos marcados e sofridos e do maior número de golos marcados. Se Benfica e V. Guimarães terminarem a fase de grupos com 4 pontos e, cada um, com cinco golos marcados e três sofridos – o registo atual dos minhotos – é apurada, segundo o regulamento da competição, a equipa que tiver a média etária mais baixa de jogadores utilizados na fase de grupos.

E como se processa isso?

O ponto 4 do artigo 11.º do regulamento da Taça da Liga determina que no final de cada jogo sejam elaboradas tabelas com cada jogador utilizado e a respetiva data de nascimento. Soma-se a idade (anos completos) de cada um e no final da fase de grupos são feitas as contas: ou seja, soma-se o total de idades por equipa por jogo e divide-se esse número pela quantidade de jogadores utilizados para a aferir a média etária.

E como está a média de idades das duas equipas?

Neste capítulo, o V. Guimarães leva vantagem. No jogo com o Sp. Covilhã, a equipa apresentada por Pepa (titulares e suplentes utilizados) tinha uma média de 23,3 anos. Contra o Benfica, a média subiu para os 25,4 anos, ainda assim inferior à média etária das opções de Jorge Jesus: 26,7 anos. Significa isto que dificilmente este terceiro critério de desempate será favorável à equipa encarnada após o jogo com o Sp. Covilhã, agendado para 15 de dezembro. Para que isso acontecesse, o técnico das águias teria de apresentar em campo uma equipa com uma média de idades inferior a 22 anos.

[artigo originalmente publicado a 28 de outubro]

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