REVISTA DE IMPRENSA. Novas diretrizes alargam grupos vulneráveis a insuficiência vitamínica e reforçam os benefícios da suplementação
As pessoas com mais de 65 anos, obesos, grávidas e bebés prematuros são grupos de risco para insuficiência de vitamina D e devem tomar monitorizar os níveis de vitamina D e tomar suplementação. As diretrizes foram emitidas pelo Grupo de Estudos da Osteoporose e Doenças Ósseas Metabólicas da Sociedade Portuguesa de Encrinologia, Diabetes e Metabolismo (SPEDM), como noticiado pelo Jornal de Notícias esta quinta-feira.
As novas orientações são baseadas em estudos que sugerem que os grupos vulneráveis já não são apenas idosos sujeitos a fraca exposição solar ou com tendência de insuficiência vitamínica, mas todas as pessoas acima dos 65 anos - idade em que o corpo passa a ter menor capacidade de produção de vitamina D, o que pode reforçar a tendência para atrofia muscular. A suplementação é também indicada a bebés prematuros, a raparigas adolescentes em amenorreia (ausência de menstruação), a mulheres grávidas ou a amamentar, e ainda a crianças e adultos obesos, uma vez que a gordura dificulta a absorção da hormona.
O grupo vai apresentar as diretrizes esta sexta-feira, que espera virem a ser acolhidas pela Direção-Geral da Saúde (DGS) por alagarem o conhecimento científico sobre os benefícios da vitamina nos grupos com insuficiências (66% da população, de acordo com as estimativas referidas pelo JN, sendo que 21% têm deficiência grave). Para além da suplementação, são ainda recomendados comportamentos como uma exposição solar diária moderada e uma dieta adequada e rica em alimentos como peixes gordos, ovos ou laticínios.