“Ucrânia não tem superioridade tecnológica, não controla o espaço aéreo, não tem um maior número de forças, não têm os meios que quer ter”. Os desafios da contraonfesiva
25 abr, 19:19
O major-general Agostinho Costa considera que aquilo a que se está a assistir “na linha da frente” de combate no setor sul é o chamado “reconhecimento sem força”, uma estratégia que faz parte da “arte militar” e que “baralha o inimigo” e “determinar onde são os pontos fracos”.
Para o major-general, “é muito pouco provável” que Kherson faça parte da contraofensiva ucraniana, embora reconheça que “desta vez, [a Ucrânia] não tem superioridade tecnológica, não controla o espaço aéreo, não tem um maior número de forças, não têm os meios que quer ter”.
Estas dificuldades poderão levar a que a Ucrânia dê azo a “ataques secundários”, a funcionar como “manobras de distração e de fixação de forças”, complicando a ação das tropas russas.