Português na Ucrânia: "Vou deixar um cunhado a combater, os sogros, e levar as mulheres e crianças da família"

7 mar 2022, 09:15

Alexandre Pinto, português a viver em Poltava, na Ucrânia, conta a situação dramática que vive, numa altura em que procura sair da cidade para chegar à fronteira mas tem cada vez maiores dificuldades em fazer a deslocação em segurança.

Sublinhando que os ucranianos estão determinados em "lutar até ao fim" contra os russos, realça que não acredita no sucesso das negociações entre Rússia e Ucrânia.

Frisando que "esta não é uma guerra racional" admite que vai tentar deixar a Ucrânia porque não seria capaz de viver com o sentimento de "culpa" de ter deixado a família em perigo.

Vai deixar um cunhado a combater e os sogros, que não têm condições físicas de fazer a viagem, mas procurará levar os restantes membros da família em segurança até à fronteira.

Nesta altura, por uma boleia de Poltava até à cidade de Lviv, oferece mil euros, quando um bilhete de comboio para a mesma viagem pode ser comprado por 15. Mas, mesmo assim, ainda não conseguiu quem o leve. 

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