NPR Mondego: "Ao contrário do que ouvimos de pessoas que pararam no tempo há 50 anos, ordens ilegítimas não têm de ser cumpridas"

20 mar 2023, 22:41

O caso dos militares que recusaram participar na missão na Madeira continua a dar que falar, com opiniões divergentes sobre a decisão dos marinheiros e a intervenção do almirante Gouveia e Melo. 

António Garcia Pereira, um dos advogados que defendem os 13 militares, diz não ter ficado "surpreendido" com o comunicado da Marinha, que negou ter apagado qualquer prova de avarias no navio Mondego, e acusa o processo de estar "pré-decidido por Gouveia e Melo", que mostrou ter tomado uma decisão quanto aos militares e violado o "direito fundamental" à imparcialidade. 

O advogado defende que o código de conduta militar "significa que não podem ser postos em risco desnecessário equipamento ou vidas humanas" e desvaloriza a questão da hierarquia como um "argumento de Gouveia e Melo e companhia".

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