Morais Sarmento: Chega vai procurar "estratégia identitária" com "comportamentos mais extremistas"
+ Positivo, o espaço de comentário semanal com Nuno Morais Sarmento. Primeiro, a reflexão sobre o estudo que em 2031 haverá falta de professores com formação específica em todas as disciplinas. “É um problema estrutural”, vinca, lembrando que há “tempo” para inverter essa tendência.
Sobre a queixa-crime contra dirigentes do Chega entregue na Procuradoria-Geral da República, justifica: “Não assinaria, porque também vi aí a procura de uma leitura política, de um favorecimento político”. Morais Sarmento antecipa que o Chega procurará uma “estratégia identitária” daqui em diante, com “comportamentos mais extremistas”.
Há espaço para uma reflexão sobre o papel limitado de António Guterres enquanto secretário-geral da ONU, “com um esfarelar da autoridade de instituição”. “Se me disserem para recordarmos de António Guterres um momento que seja grande, tenho medo que seja um momento negativo e não um momento positivo. Porque ainda não vimos o filme todo e acho que não vai melhorar”.