“Marrocos tem muitas mais estruturas antigas, construídas em terra, muito mais vulneráveis ao sismo, nada preparadas para este tipo de situação”

10 set 2023, 11:51

Cristina Oliveira, professora de Estruturas do Instituto Politécnico de Setúbal, explica as dificuldades que serão sentidas em chegar às localidades mais próximas do epicentro do sismo. “As primeiras horas são críticas em termos de resgate”, até porque ainda não é possível perceber a “extensão” dos danos, que podem comprometer ainda mais os acessos. E quanto a danos, diz, só “nas próximas semanas” é que poderá ser possível fazer um balanço, diz.

Mas o facto de o sismo ter tido “pouca profundidade faz com que os danos sejam elevados”, diz a especialista, que destaca ainda que “o tipo de construção vai condicionar todo o comportamento da estrutura e condicionar o número de vítimas” do sismo.

“Em Marrocos parece-me que há muitas mais estruturas antigas, históricas, construídas em terra, muito mais vulneráveis ao sismo, nada preparadas para este tipo de situação”, diz, comparando com o recente sismo na Turquia.

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