Maria João Tomás: "População iraniana está a aproveitar altura de fragilidade para protestar"

3 dez 2022, 00:54

Face à crescente onda de protestos no Irão, descrita pelos analistas como uma das maiores desde a revolução de 1979, Maria João Tomás observa que o aiatolá vive atualmente uma posição frágil no país. "Está velho e precisa de um sucessor, mas aquele que propõe é o seu próprio filho", explica a especialista em assuntos do Médio Oriente. Quem não o vê com bons olhos é o Conselho dos Guardiães iraniano, resultando num aproveitamento por parte da população após a morte de Mahsa Amini.

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