"Guerra na Ucrânia vem permitir que grandes atores tirem partido do caos. É esta a estratégia: retirar benefícios do caos que se instala"

20 mar 2023, 22:15

A União Europeia aprovou esta segunda-feira o fornecimento de munições para a Ucrânia no valor de 2 mil milhões de euros. No mesmo dia, Xi Jinping e Vladimir Putin encontraram-se em Moscovo para uma reunião informal. 

Tiago André Lopes, comentador da CNN Portugal, refere que este encontro "não trouxe novidades" para além de um "afinar de posições" e uma maior clareza "no que toca à amizade" entre a China e a Rússia. Na perspetiva de Xi Jinping, prossegue o comentador, esta parceria assenta no "respeito mútuo e no multilaterialismo", que no Ocidente se apresenta de forma "quase feudal, com os EUA no centro e todos os outros Estados numa posição de vassalagem". 

Coronel Carlos Mendes Dias, por seu lado, nota que "não convém nada aos norte-americanos grandes aproximações entre a China e a Rússia, ainda por cima com o Irão e a Arábia Saudita" a aproximarem-se desta aliança. Recorda ainda que, no quadro estratégico da guerra, a guerra na Ucrânia veio permitir que os "grandes atores" se degladeiem na luta pelos seus interesses - e não na procura de respostas para a causa do caos. 

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