Futebol português une-se contra a violência, racismo, ameaças e discurso de ódio

17 set 2020, 15:40

O futebol português uniu-se em torno da defesa dos direitos humanos. Através de uma campanha da Amnistia Internacional, da qual a Federação Portuguesa de Futebol é parceira, vários jogadores, treinadores e dirigentes de futebol masculino, futebol feminino e futsal deram a casa pela defesa dos direitos humanos dentro do próprio futebol.

«Tendo em conta o clima de violência, racismo, intimidação e ameaças à integridade física (pessoal e familiar), bem como o discurso de ódio sentido por agentes desportivos ou casos de tráfico humano, a Amnistia Internacional fez um apelo de envolvimento numa afirmação comum: 'Eu Jogo Pelos Direitos Humanos'», pode ler-se no site da FPF.

«Por ser inclusivo, multicultural e influente na nossa sociedade, o desporto deve ser aproveitado para a promoção da igualdade, justiça e respeito pelo outro. Desta forma, o projeto 'Eu Jogo Pelos Direitos Humanos' pretende, com o apoio e esforço conjunto de entidades do setor desportivo e outros parceiros, abrir caminho a uma reflexão a partir dos artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos», acrescenta a Amnistia Internacional.

Ao longo da época 2020/2021, a Amnistia Internacional e as entidades parceiras do projeto vão promover um conjunto de ações de sensibilização e educação para os Direitos Humanos no âmbito de diversas modalidades.

Entre os parceiros do projeto estão a Federação, a Liga de Clubes, a Secretaria de Estado da Juventude e Desporto, a Autoridade de Prevenção e Combate à Violência no Desporto, o Instituto Português do Desporto, a Associação Nacional de Treinadores, a Associação Portuguesa de Árbitros e o Sindicato de Jogadores, entre outros.

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