Estado tem olhar com outros olhos para a forma como gere o setor empresarial público. “Senão é só atirar dinheiro”

1 abr 2023, 13:01

Miguel Pinheiro, comentador da CNN Portugal, considera que a declaração de Nazaré Costa Cabral, presidente do Conselho de Finanças Públicas - em que diz que “tudo aquilo que foi alocado à TAP significou perda de recursos que poderiam ser alocados a outras áreas mais importantes das funções públicas do Estado” - “é interessante porque coloca as coisas em perspetiva”.

“Os 500 mil euros que foram pagos a Alexandra Reis na TAP levaram à demissão de um ministro e dois secretários de Estado, os 3,2 mil milhões de euros que foram enterrados pela TAP neste governo não levam à demissão de absolutamente ninguém”, ironiza.

Miguel Pinheiro destaca que Nazaré Costa Cabral “acha muito relevante” a recuperação deste montante. “Até porque não são só 3,2 mil milhões de euros, o Conselho das Finanças Públicas apresentou um estudo sobre a gestão das empresas públicas e chegou à conclusão que é uma balbúrdia completa, que é um problema de gestão em todas as empresas públicas”.

O comentador subscreve outra declaração da presidente do Conselho de Finanças Públicas, que diz que o Estado tem de olhar com outros olhos para a forma como gere o setor empresarial do Estado “e de facto tem, senão é só atirar dinheiro”.

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