Averiguação preventiva a Pedro Nuno? "O mal está feito"
Alexandra Leitão começa por argumentar que uma averiguação preventiva devia ser um procedimento “totalmente sigiloso”.
“No momento em que deixa de ser sigiloso, todo o seu propósito, a ideia de não criar uma suspeição sobre a pessoa que está a ser investigada, gorou-se”, afirma a comentadora.
Por isso, no caso que envolve Pedro Nuno Santos, só há uma conclusão: “o mal está feito”.
Alexandra Leitão considera “absolutamente inaceitável” que tenha havido uma “violação do segredo de justiça, antecipando condenações na praça pública”.
Diz ainda ser “fatual” que o conhecimento deste procedimento interfere com o processo eleitoral e defende que, pelo menos em períodos de eleições, as denúncias anónimas deviam estar assentes em “indícios mais sérios” para que as investigações possam avançar, evitando uma instrumentalização da justiça.