Agostinho Costa lembra apelo do Papa Francisco: “Este período de Páscoa devia ser um período de paz, de encontrar vias para o diálogo. Infelizmente não vai ser”

Especialista em assuntos de segurança
9 abr, 10:19

O major-general Agostinho Costa analisa a divergência de opiniões sobre como a cedência da Crimeia aos russos pode ser a porta para as negociações de paz. “É compreensível que Zelensky reitere a sua intenção de libertar todo o seu território”, diz. Mas considera que a posição de Lula da Silva, que sugeriu precisamente essa cedência da Crimeia, é uma posição “pragmática”.

Já o Papa Francisco sugeriu uma “trégua”. “A Páscoa é sempre o período em que celebramos a vida, em que a vida vence a morte, em que celebramos a luz, que vence as tréguas. É um período de reflexão, de renovação da natureza, do encontro de espiritualidade. E o Papa Francisco parece uma voz isolada”, diz. E antecipa: “De nenhuma das partes, haverá essa intenção”, descartando uma intervenção das próprias igrejas ortodoxas russa e ucraniana.

É ainda analisa a relação tensa entre Pequim e Washington.

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