“A China quer fazer um caminho para um cessar-fogo, mas isso congela as posições que estão no terreno”
Francisco Seixas da Costa defende que a China apenas aceitaria um caminho para um cessar-fogo se houver um impasse no campo de batalha.
“A China precisa de um momento em que haja uma espécie não digo de impasse, mas que, de uma certa maneira, os dois lados não tenham ganhos significativos”, pois “quando um lado estiver a pensar que pode ganhar ou continuar a ganhar não para para discutir”, diz.
O embaixador defende que “o mais importante” para a China “será o que vai acontecer nos meses que aí vêm, se esta contraofensiva tiver sucesso, se esta contraofensiva levar a recuos por parte da Rússia, nomeadamente na zona do sul e até em Donbass, se houver ações significativas que possam pôr em causa a estabilidade da presença Russa na Crimeia”, enumera.
“A China quer fazer um caminho para um cessar-fogo, mas isso congela as posições que estão no terreno”, adverte.