Covid-19. Alemanha coloca Portugal como zona de alto risco

Agência Lusa , DCT
23 dez 2021, 20:23
Avião

Na lista de zonas consideradas de alto risco estão ainda Finlândia, Mónaco e Chipre

A Alemanha adicionou esta quinta-feira Portugal, Espanha e Estados Unidos à lista de territórios de “alto risco” devido ao aumento da incidência de casos de covid-19, medida que entra em vigor a partir de sábado.

Tal significa que, para entrarem na Alemanha, os viajantes daqueles países estão obrigados a registarem-se antes de viajar e a cumprir um período de quarentena, que pode ser evitado em caso de apresentação de um certificado de vacinação, de prova de recuperação da doença ou de um teste negativo à covid-19.

Além de Portugal Continental, também os Açores e a Madeira estão nesta lista, que é válida até 3 de janeiro mas que pode ser renovada.

Na lista de zonas consideradas de ‘alto risco’ estão ainda Finlândia, Mónaco e Chipre, enquanto, em sentido contrário, a Áustria foi retirada da listagem.

Alemanha com novas regras anticovid

Segundo as novas regras das autoridades alemãs, o certificado digital deve ser carregado no site onde é efetuado o registo antes da viagem, devendo ser facultados os dados de contacto e a morada de destino.

Caso o viajante não apresente um certificado, terá de cumprir uma quarentena de 10 dias, que pode ser reduzida caso obtenha um teste negativo à covid-19 após o quinto dia de isolamento.

As medidas entram em vigor a partir das 00:00 locais de 25 de dezembro [23:00 de sexta-feira em Lisboa], segundo revelou o Instituto Robert Koch de Virologia (RKI), responsável pelas classificações.

Os critérios utilizados não se limitam ao número de novas infeções, sendo ainda considerada a velocidade de propagação do coronavírus ou a saturação dos sistemas de saúde.

Esta classificação leva ainda a uma recomendação do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Alemanha para que os seus cidadãos evitem viagens não essenciais para os países em causa, o que facilita aos turistas o cancelamento dos voos sem custos adicionais.

No entanto, estas medidas não implicam uma proibição de viagens para estes países.

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