Aulas suspensas em escola profissional de Vagos após discussão entre "vários alunos"

Agência Lusa , BCE
27 jan 2023, 13:26
Epadrv Vagos (D.R.)

De acordo com o diretor do estabelecimento de ensino, uma pessoa foi para o hospital "porque tem uma doença crónica" que terá sido agravada pelo stress

As aulas foram suspensas durante esta sexta-feira na Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Vagos (EPADRV), depois de se ter registado uma discussão entre vários alunos, confirmou o diretor do estabelecimento de ensino.

Em declarações à agência Lusa, o diretor da EPADRV, Paulo Alves, explicou que a suspensão das aulas durante o dia de hoje serviu para “acalmar” e “tentar esclarecer” uma discussão entre vários alunos da residência, que ocorreu na quinta-feira.

“As aulas estão suspensas durante o dia de hoje por acharmos que seria conveniente. Diz respeito a vários alunos que temos numa residência”, acrescentou.

Segundo Paulo Alves, na discussão entre alunos registou-se “violência verbal, mas não houve qualquer violência física”.

"Não houve agressões físicas. Houve apenas uma pessoa que foi para o hospital, porque tem uma doença crónica e que, eventualmente, com o stress, se terá agravado”, frisou.

Ao longo desta manhã, o diretor da escola reuniu com encarregados de educação, “de forma a averiguar tudo o que se passou” e “tentar resolver a situação da melhor forma possível”.

Contactada pela agência Lusa, a GNR de Aveiro indicou que foi chamada à EPADVR pela direção da escola, pelas 20:00 de quinta-feira, para “por termo” a “uma alteração de comportamentos entre jovens”.

“Chegados ao local, tentámos, numa primeira fase, perceber o que se passava e por termo aos confrontos. As coisas foram resolvidas facilmente”, vincou.

Visto tratar-se de um grande número de jovens, “entre 50 a 60”, para o local foram “acionadas quatro ou cinco patrulhas e uma equipa do Destacamento de Intervenção”.

A EPADRV é frequentada por mais de 200 alunos e disponibiliza, desde 2003, o serviço de residência destinado a alojar alunos de ambos os sexos, que se encontrem a frequentar os diversos cursos na escola, deslocados do seu agregado familiar, que “residam a mais de 30 quilómetros, não tenham transporte diário para casa, ou aqueles que, por razões pedagógicas ou financeiras, o necessitem”.

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