Quase metade das crianças entre os 5 e os 11 anos não tomou a primeira dose

Agência Lusa , BCE
10 jan 2022, 20:52
Vacinação de crianças contra a covid-19 (Manuel Fernando Araújo/Lusa)

Crianças que ainda não foram imunizadas "vão ter oportunidade" de o fazer

Mais de 300 mil crianças dos cinco aos 11 anos iniciaram a vacinação contra a covid-19, correspondendo a cerca de metade do universo elegível, divulgou esta segunda-feira a Direção-Geral da Saúde (DGS).

De acordo com o relatório diário da DGS sobre a vacinação da covid-19 feita em Portugal continental, 300.481 crianças entre os cinco e os 11 anos estavam vacinadas com uma dose até domingo, dia em que terminou o segundo período de vacinação para os menores destas faixas etárias e que decorreu durante quatro dias.

Segundo a contabilidade divulgada esta segunda-feira, 45.151 crianças dos cinco aos 11 anos iniciaram no domingo a vacinação contra a covid-19.

A vacinação das crianças nestas idades aconteceu em dois períodos, no fim de semana de 18 e 19 de dezembro e entre 6 e 9 de janeiro.

48% das crianças dos 5 aos 11 anos ainda sem primeira dose

Perante os dados divulgados esta segunda-feira, e face ao número de crianças dos cinco aos 11 anos para as quais é recomendada a vacinação contra a covid-19, que a DGS quantifica em cerca de 626 mil, continuam por imunizar com uma primeira dose 48% dos menores desta faixa etária.

À data, segundo a DGS, cerca de 45 mil crianças deixaram de estar elegíveis para a vacinação, pois "contraíram a doença" nos últimos três meses.

A DGS esclarece, numa nota de imprensa, que as crianças que ainda não foram imunizadas "vão ter oportunidade de agendar a vacinação para os próximos períodos dedicados à vacinação pediátrica, a partir de 5 de fevereiro".

De 5 de fevereiro a 13 de março serão administradas igualmente as segundas doses pediátricas, que completam o esquema vacinal.

A DGS recomenda a vacinação contra a covid-19 das crianças entre os cinco e os 11 anos, assinalando que "o número de novos casos" em menores destas idades "tem vindo a aumentar", numa altura em que circula a variante dominante Ómicron, mais transmissível, do coronavírus que causa a covid-19.

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