Petit: «Tínhamos de saber sofrer, há ingenuidade da nossa parte»

23 out 2022, 23:37
V. Guimarães-Boavista

V. Guimarães-Boavista, 3-2 (reportagem)

Declarações de Petit, treinador do Boavista, na sala de imprensa do Estádio D. Afonso Henriques, após a derrota (3-2) frente ao Vitória de Guimarães:

«Entrámos bem no jogo, até ao golo do Vitória, que teve mais bola mas sem situações de golo. Depois da grande penalidade quebrámos um pouco, e há a expulsão do Mangas. Reagimos com o livre em que conseguimos chegar à igualdade. Ao intervalo disse aos jogadores que tínhamos de ser solidários e fortes, porque o Vitória tem situações que podíamos aproveitar. Foi o que aconteceu, chegámos ao 1-2. Depois há a fadiga, o cansaço, fomos refrescando, e nos últimos 15 minutos tínhamos de saber sofrer. Quando ia meter o Filipe Ferreira sofremos a igualdade num lançamento e que tínhamos um jogador fora das quatro linhas, e noutro lançamento sofremos o segundo. Podíamos ter sido mais inteligentes a segurar o resultado. Há alguma ingenuidade da nossa parte».

[Derrota que mais custou na carreira?] «Todas as derrotas custam, há a rivalidade, não contávamos, a equipa trabalhou e lutou. Quando perdemos e damos tudo os adeptos sabem reconhecer. Temos de nos levantar, preparar o próximo jogo. Há que preparar o jogo com o Vizela, fiquei satisfeito com a postura dos jogadores».

[Jogo mostrou o melhor e o pior deste Boavista?] «Temos uma série de jogos a sofrer golos, estamos a trabalhar nisso. Não é fácil vir ao Vitória marcar dois golos em inferioridade numérica e perder com dois golos em lançamentos. Já falamos, está triste, e temos de ser nós a prepará-lo para».

«Temos de trabalhar todos os dias para sermos melhores. Quando somos competentes, ambiciosos, os jogos tornam-se mais competitivos e as equipas têm mais dificuldades a jogar contra o Boavista. Hoje o Vitória, numa série positiva, galvanizou-se com os seus adeptos, e andando no futebol sabemos que às vezes as equipas galgam com isso. Temos 16 pontos, ninguém nos deu, foram conquistados, resta-nos continuar a trabalhar».

Patrocinados