Ursula von der Leyen recebeu em julho o aval para formar a equipa para os próximos cinco anos
A atual presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, foi reconduzida para um segundo mandato depois de conquistar 370 votos a favor e 282 contra, enquanto 36 eurodeputados abstiveram-se.
Os deputados eleitos para o Parlamento Europeu elegeram o Colégio de Comissários na manhã desta quarta-feira, após um debate com Ursula von der Leyen sobre a sua nova equipa e o programa que tinha apresentado.
Ursula von der Leyen recebeu em julho o aval para formar a equipa para os próximos cinco anos.
Nas últimas semanas houve intensas negociações entre estas três forças políticas representadas nos hemiciclos de Bruxelas e Estrasburgo - que tradicionalmente representam uma coligação - sobre os sete nomes pendentes de um total de 26, e para chegar a um acordo todas as partes necessitaram de fazer cedências.
O próximo executivo comunitário é composto por 11 mulheres entre 27 nomes (40% de mulheres e 60% de homens), uma das quais a comissária indigitada por Portugal e antiga ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, que vai ocupar a pasta dos Serviços Financeiros e União da Poupança e dos Investimentos.
Na sua carta de missão dirigida a Maria Luís Albuquerque, a líder do executivo comunitário pediu que a comissária portuguesa use a sua experiência no público (depois de ter sido ministra das Finanças e secretária de Estado do Tesouro nos governos de Pedro Passos Coelho) e no privado (após ter passado por empresas como a gestora de fundos europeia Arrow Global e o banco mundial Morgan Stanley) para “desbloquear montante substancial de investimento” na União Europeia.