UEFA aprova Liga das Nações feminina a partir de 2023

3 nov 2022, 13:19
Chloe Kelly fez o 2-1 no Inglaterra-Alemanha, da final do Europeu feminino

Competição será articulada com as fases de qualificação para Europeus, Mundiais e Jogos Olímpicos

A UEFA aprovou a criação da Liga das Nações feminina a partir de 2023, uma nova competição que será articulada com as qualificações para campeonatos da Europa, do Mundo e Jogos Olímpicos.

As mudanças surgem após um estudo de um grupo de trabalho de competições de seleções nacionais composto por representantes de diferentes federações nacionais e segue uma recomendação do Comité de Futebol Feminino da UEFA.

Assim, a partir do outono de 2023, na preparação para o campeonato da Europa de 2025, o novo sistema de competição de seleções nacionais femininas entra em vigor, articulando a denominada Liga das Nações com as eliminatórias europeias.

A Liga das Nações (um pouco a exemplo da competição masculina) estará dividida em três níveis e, dentro de cada escalão, as seleções nacionais jogarão em grupos de quatro (ou três), com jogos em casa e fora contra cada adversário do seu grupo.

Esta nova competição comporta promoções, despromoções e finais da Liga das Nações, em articulação com os play-off de qualificação europeia no final.

As finais determinam o vencedor da Liga das Nações e, a cada quatro anos, as três seleções europeias que se qualificarão para os Jogos Olímpicos.

A classificação final da Liga das Nações e os jogos de promoção e despromoção também estabelecerão o posicionamento inicial das equipas nas eliminatórias europeias.

No final das eliminatórias europeias, a classificação determinará as seleções que se qualificam diretamente para o campeonato da Europa ou do mundo e as que se podem apurar através dos play-off.

Além disso, o ranking final da fase de qualificação europeia (com promoções e despromoções automáticas) será usado para determinar em que divisão da Liga das Nações as seleções nacionais começam no próximo ciclo de competição.

De acordo com a UEFA, «o formato renovado é interconectado, dinâmico e meritocrático, e visa criar um ambiente mais competitivo, com maior interesse desportivo e comercial, garantindo a chance de todas as federações nacionais se apurarem para europeus e mundiais».

«Eu disse neste verão que continuaríamos a investir no futebol feminino, e estamos a investir. Depois de um histórico Euro feminino, chegou a altura de desenvolver ainda mais o futebol feminino de seleções», disse o presidente da UEFA, Aleksander Čeferin.

O dirigente referiu ainda que a UEFA «construiu um sistema aberto, competitivo e contínuo, em que cada jogo importa, um verdadeiro reflexo do modelo desportivo europeu», e acredita que «este formato ajudará todas as federações nacionais europeias e manterá vivo o sonho de se apurar para um grande torneio internacional».

Relacionados

Seleção

Mais Seleção

Patrocinados