Líder ucraniano revelou que em seis dias de guerra foram mortos seis mil russos
O presidente da Ucrânia acusou, esta quarta-feira de manhã, a Rússia de querer "apagar a história" do país. De acordo com o líder ucraniano, que voltou a apelar apoio à União Europeia, em seis dias de guerra foram mortos seis mil russos e acrescenta que o Kremlin não seria capaz de tomar o país com bombas e ataques aéreos.
"Eles não sabem nada sobre Kiev, sobre a nossa história. Mas todos eles têm ordens para apagar a nossa história, apagar o nosso país, apagar-nos a todos", afirmou Volodymyr Zelensky num novo vídeo.
In new address, Zelensky underscores that Russia’s war has brought Ukrainians together. “During this time, we have truly become one. We forgave each other. We started loving each other. We help each other. We are worried for each other.” pic.twitter.com/4gQXFxFODV
— Christopher Miller (@ChristopherJM) March 2, 2022
Referindo-se ao ataque da Rússia a Babyn Yar - o local do massacre de judeus na II Guerra Mundial pelas tropas de ocupação alemãs e auxiliares ucranianos - Zelenskiy afirmou que esse "ataque prova que, para muitas pessoas na Rússia, Kiev é absolutamente estrangeira".
O chefe de Estado da Ucrânia, de origem judaica, apela ao "mundo a não ficar neutro" perante a agressão da Rússia referindo-se ao ataque que atingiu a zona de Babi Yar, nos arredores de Kiev.
Baby Yar foi o local nos arredores de Kiev onde as tropas da Alemanha nazi massacraram milhares de judeus e cidadãos de origem cigana em 1941.