Rússia acusa Ocidente de incitar à "russofobia" e limita entrada de cidadãos de países "pouco amigáveis"

Agência Lusa , BCE
28 mar 2022, 16:17
Sergei Lavrov

Confrontado com as sanções económicas ocidentais, Moscovo publicou no início de março uma lista de países "pouco amigáveis" que inclui os Estados Unidos, os países membros da União Europeia (Portugal incluído), Reino Unido, Canadá, Japão, Suíça, Taiwan, Coreia do Sul, Noruega e Austrália

A Rússia vai limitar o acesso ao seu território de cidadãos de países responsáveis por atos "pouco amigáveis", anunciou esta segunda-feira o ministro russo dos Negócios Estrangeiros, que acusou os líderes ocidentais de incitarem à “russofobia".

"Um projeto de decreto presidencial está a ser preparado para introduzir medidas de retaliação, no que diz respeito aos vistos, no âmbito das ações pouco amigáveis de vários governos estrangeiros", disse Serguei Lavrov numa reunião do partido Rússia Unida, no poder.

O diplomata acrescentou que o plano inclui "uma série de restrições" à entrada na Rússia, mas não especificou quais os países e pessoas que seriam sancionados em particular.

Confrontado com as sanções económicas ocidentais, Moscovo publicou no início de março uma lista de países "pouco amigáveis" que inclui os Estados Unidos, os países membros da União Europeia (Portugal incluído), Reino Unido, Canadá, Japão, Suíça, Taiwan, Coreia do Sul, Noruega e Austrália.

Lavrov não especificou se o decreto em preparação se aplicaria a esses países.

O chefe da diplomacia russa acusou também hoje os líderes ocidentais de incentivarem uma “russofobia cavernosa”, mas referindo que há exceções, como os líderes da Sérvia e Hungria.

 

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