Visto azul será atribuído aos assinantes "depois da conta ser revista"
O Twitter anunciou que vai lançar um novo sistema de subscrição esta segunda-feira que inclui um sistema de verificação com o conhecido visto azul, após vários adiamentos por Elon Musk, proprietário da empresa desde outubro.
"Na segunda-feira vamos relançar o 'Twitter Blue'. Inscreva-se na web por oito dólares por mês ou onze dólares por mês em dispositivos iOS - sistema operativo da Apple utilizado em iPhones - para ter acesso a funcionalidades exclusivas para assinantes, incluindo o visto azul", anunciou a rede social.
we’re relaunching @TwitterBlue on Monday – subscribe on web for $8/month or on iOS for $11/month to get access to subscriber-only features, including the blue checkmark 🧵 pic.twitter.com/DvvsLoSO50
— Twitter (@Twitter) December 10, 2022
O documento detalhava que este visto seria de cor dourada para as empresas, enquanto um visto cinzento seria acrescentado mais tarde para as organizações "governamentais e multilaterais". O visto azul será atribuído aos assinantes "depois da conta ser revista".
Os assinantes também poderão editar os seus tweets, publicar vídeos de maior qualidade, um modo de leitura e alterar o seu nome no Twitter e exibir o seu nome ou imagem de perfil, embora tenha sido esclarecido que, "se o fizerem, perderão temporariamente o visto azul até que a sua conta seja revista novamente".
"Obrigado pela vossa paciência enquanto temos estado a trabalhar para melhorar o Twitter. Estamos entusiasmados e ansiosos por fornecer mais informações em breve", indicou a rede social.
Musk anunciou em novembro a sua decisão de adiar até 29 de novembro o programa de verificação de pagamentos da plataforma até que possa garantir que é “sólida como uma rocha”, embora os prazos tenham sido alargados.
A decisão do Musk surgiu após vários dias em que os utilizadores da rede social que tinham optado por pagar $7,99 por mês tinham comunicado que não podiam aceder às funcionalidades do 'Twitter Blue'.
O novo modelo de pagamento proposto pelo bilionário foi alegadamente suspenso depois de ter levado muitos utilizadores a fazer-se passar por entidades respeitáveis, prejudicando a reputação de empresas ou figuras públicas.