A empresa reage assim de forma categórica ao pedido de Elon Musk, que estava a tentar adquirir a rede social desde abril, e cujo valor da aquisição rondava os 44 mil milhões de dólares (cerca de 43 mil milhões de euros)
O conselho de administração do Twitter já reagiu ao pedido de Elon Musk para terminar o acordo para a aquisição da empresa, garantindo que está "comprometido" em fechar o acordo firmado com o homem mais rico do mundo, nem que tenha de avançar com uma ação legal para esse efeito.
"O conselho do Twitter está comprometido em fechar o acordo para a transação no preço e nos termos acordados com o senhor Musk, e planeia avançar com uma ação legal para fazer cumprir este acordo de fusão", anunciou o presidente do Conselho do Twitter, Bret Taylor, admitindo estar "confiante" de que a posição da empresa "irá prevalecer" no Tribunal da Chancelaria de Delaware.
The Twitter Board is committed to closing the transaction on the price and terms agreed upon with Mr. Musk and plans to pursue legal action to enforce the merger agreement. We are confident we will prevail in the Delaware Court of Chancery.
— Bret Taylor (@btaylor) July 8, 2022
A empresa reage assim de forma categórica ao pedido de Elon Musk, que estava a tentar adquirir a rede social desde abril, e cujo valor da aquisição rondava os 44 mil milhões de dólares (cerca de 43 mil milhões de euros). Segundo o comunicado enviado à Comissão de Segurança e Câmbio dos Estados Unidos, em causa está o facto de a rede social não ter dado mais informações sobre as contas falsas.
Numa carta enviada à rede social, os juristas acusam o Twitter de ter "falhado ou recusado" a entrega de informação que ajudaria Elon Musk e a sua equipa a ter uma certificação de quantas contas falsas existiriam na verdade.
"Por vezes, o Twitter ignorou os pedidos do senhor Musk, outras rejeitou-os por razões que não parecem ter justificação, e outras disse que ia cumprir enquanto dava ao senhor Musk informação incompleta e inútil", pode ler-se na carta citada pelo The Washington Post. O Twitter abordou a questão várias vezes, começando por dizer que seriam cerca de 5% dos utilizadores, para depois abrir mesmo os seus servidores ao investidor, o que acabou por não chegar.