Advogado do antigo presidente da UEFA, Platini, pede uma indemnização por danos morais
Sepp Blatter, antigo Presidente da FIFA, e Michel Platini, da UEFA, foram absolvidos em tribunal de recurso da acusação de pagamentos ilícitos, que os baniram do futebol mundial, após quase dez anos de investigação e uma absolvição em primeira instância, em 2022.
O Tribunal Extraordinário de Recurso do Tribunal Penal Federal, reunido em Muttenz, na Suíça, tomou uma decisão final sobre os antigos dirigentes, restando-lhes apenas a opção de apresentar um recurso de cassação, mas com fundamentos bastante restritos.
Recorde-se que, no início de março, o Ministério Público suíço pediu uma pena suspensa de um ano e oito meses de prisão, devido aos cerca de dois milhões de francos suíços (1,8 milhões de euros) que o três vezes bola de ouro recebeu, em 2011, de forma ilícita, segundo o Ministério Público helvético, com o apoio de Blatter.
A acusação e a defesa concordam que Platini, de 69 anos, aconselhou o suíço de 89, entre 1998 e 2002, tendo um contrato de 300 mil francos suíços anuais com a FIFA. No entanto, em 2011, o francês exigiu mais dois milhões, que a acusação considera uma «fatura falsa».
Platini e Blatter pediram absolvição, alegando que o caso foi uma manipulação para os afastar do poder. Dominic Nellen, advogado do antigo avançado, defende que a carreira deste foi destruída e exige uma indemnização moral.
