O menino de 11 anos morreu asfixiado num baloiço de pano da empresa sueca
O Tribunal da Relação do Porto não imputou quaisquer responsabilidades à Ikea a propósito da morte de um menino de 11 anos em Pedroso, Vila Nova de Gaia, que faleceu de asfixia mecânica por enforcamento num baloiço de pano comercializado pela empresa sueca. O caso remonta a 2015.
De acordo com o Jornal de Notícias (JN), apesar de o objeto oferecer algum tipo de risco - a juíza desembergadora Anabela Miranda classificou o baloiço como 'inseguro' e a própria empresa descontinuou o produto em 2014 por não cumprir todos os critérios de qualidade -, o Tribunal da Relação do Porto decidiu descartar quaisquer responsabilidades da Ikea no sucedido, uma vez que não foi possível provar a manobra que levou à morte da criança.
Com esta decisão a Ikea não tem de pagar qualquer indemnização à família do menor, que tinha pedido 246 mil euros à empresa sueca.