Tiago Craveiro deixa Federação Portuguesa de Futebol rumo à UEFA

19 mar 2022, 12:57
Presidentes de FPF, Liga, Benfica, FC Porto e Sporting recebidos em São Bento (Lusa)

Diretor-geral cessa funções no final de março

Tiago Craveiro vai deixar o cargo de diretor-geral da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) no final deste mês, a 31 de março, para assumir um novo projeto, com funções na UEFA.

«A Federação Portuguesa de Futebol vem informar que o seu Diretor Geral, Tiago Craveiro, decidiu aceitar um novo desafio profissional e deixará o exercício do cargo no dia 31 de março de 2022», refere a FPF, em comunicado na manhã deste sábado.

A FPF refere que, «sob indicação» do seu presidente, Fernando Gomes, é Luís Sobral, que está no organismo desde 2015 e já foi diretor do Maisfutebol, a desempenhar as funções de diretor-geral, com Mafalda Urbano a manter-se no cargo de diretora-geral adjunta.

«Até ao final da presente temporada, a Direção Geral contará com o apoio de transição de Tiago Craveiro, para uma passagem de funções que se deseja de excelência», conclui a FPF, na mesma nota.

Citado pelos canais federativos, Fernando Gomes refere que Tiago Craveiro acabou por aceitar um desafio na UEFA, junto do presidente Aleksander Ceferin, depois de muito tempo em que manteve «sentido de responsabilidade e lealdade» com a FPF.

«Viu muito justamente reconhecida a sua singular visão global sobre este desporto e a sua capacidade de concretizar projetos de enorme complexidade, por parte do atual presidente da UEFA, Aleksander Ceferin, que o vinha desafiando para seguir um novo caminho que só não começou antes devido ao sentido de responsabilidade e lealdade do Tiago Craveiro para comigo e com a FPF em plena gestão da modalidade num tempo de pandemia», refere o dirigente.

Igualmente citado no comunicado da FPF, Ceferin afirma estar «confiante que Tiago Craveiro será um trunfo essencial para os assuntos estratégicos da UEFA, no presente e no futuro» do futebol europeu.

A direção da FPF, sob proposta do presidente, «decidiu atribuir as Quinas de Ouro ao seu agora cessante Diretor Gral, em profundo reconhecimento pela década que agora conclui no exercício dessas funções».

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