Redução do prazo de validade dos testes ainda está a ser estudada, diz Lacerda Sales

Agência Lusa , DCT
23 dez 2021, 19:30
António Lacerda Sales visita Centro de Vacinação de Odivelas

Quanto aos autotestes, e apesar das críticas da Ordem dos Médicos sobre a ineficácia dos mesmos, o secretário de Estado Adjunto e da Saúde reforça que são "mais uma oportunidade" para os portugueses se testarem

O secretário de Estado Adjunto e da Saúde afirmou esta quinta-feira que a redução do prazo de validade dos testes à covid-19 ainda está a ser estudada.

António Lacerda Sales disse que o Governo está "a estudar diversas matérias, e muitas dessas matérias são ajustadas àquilo que é a própria evolução epidemiológica”, mas, sublinhou, “ainda não há definição nenhuma” em relação à possibilidade de diminuir os prazos de validade dos testes PCR e de antigénio devido à rapidez de propagação da variante Ómicron.

Segundo o semanário Expresso, a Direção-Geral da Saúde está a estudar a possibilidade de encurtar o prazo de apresentação dos testes PCR de 72 para 48 horas e dos testes rápidos de antigénio (TRAg) de 48 para 24 horas ou menos.

O secretário de Estado considerou, porém, que se os prazos forem reduzidos o Governo continuará “a fazer o esforço", como acontece atualmente, para dar resposta à procura de testes, "mesmo perante um constrangimento que não depende do nível nacional, mas é um constrangimento internacional”.

Nas Caldas da Rainha, onde esta quinta-feira, desejou as boas festas e simbolicamente ofereceu um bolo-rei aos profissionais do Centro Hospitalar do Oeste (CHO), Lacerda Sales recusou comentar as declarações do bastonário da Ordem dos Médicos, que considerou os autotestes "pouco fiáveis".

Reagindo ao alerta de Miguel Guimarães para a ineficácia dos autotestes e do apelo do bastonário às autoridades de saúde para que recomendem a realização de testes de antigénio, o secretário de Estado referiu apenas que “na circular 0 11 da Direção-Geral de Saúde, do INSA (Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge) e do Infarmed, que compõe a task force, os testes são considerados com a sensibilidade e especificidade que têm”, vincando que estes são “mais uma oportunidade que os portugueses têm para se poderem testar nos diferentes segmentos da atividade económica”.

António Lacerda Sales apontou ainda que há 1.400 farmácias aderentes e 700 postos laboratoriais onde a população pode efetuar testes, apelando às pessoas para não sobrecarregar exclusivamente as farmácias “ e que dispersem “ um pouco por todas as diferentes instituições” onde é efetuada a testagem.

 

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