Synlab só realiza testes no aeroporto de Lisboa para voos até às 10:00 ou marcações

CNN Portugal , com Lusa
2 jan 2022, 20:46

Laboratório teve longas filas de utentes para realizar testes no aeroporto. Passageiros tiveram de esperar horas

A Synlab, empresa responsável pelo centro de testagem no aeroporto de Lisboa,  disse que, devido à elevada afluência, só vai realizar este domingo testes à covid-19 a quem tenha voo agendado até às 10:00 de segunda-feira ou tenha feito agendamento prévio.

Em comunicado, a Synlab refere que este procedimento surge para “garantir o objetivo primordial, visando permitir que os passageiros possam aceder aos seus voos”.

A empresa já tinha reforçado os recursos existentes no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, devido ao “elevado afluxo para testagem à covid-19”.

“Ainda assim, atendendo a que este é praticamente o único centro de testagem aberto nos dias feriados e domingos, a afluência revelou-se muito maior do que seria previsível para o fim e prioridade a que se destina o indicado centro de testagem – facilitar acesso a testagem dos viajantes”, refere a Synlab.

A ANA - Aeroportos de Portugal também já havia informado que os meios de testagem foram duplicados, tendo apelado aos passageiros para realizarem os testes noutros locais, face à “procura elevada”.

Avançando terem sido realizados “cerca de 2.200 testes” no sábado, a ANA disse esta tarde que hoje já tinham sido feitos “mais de 800”, estando “a funcionar 10 postos de atendimento” e tendo sido “duplicados os meios existentes” para responder às longas filas verificadas já desde sábado.

Os postos móveis disponibilizados pelo município de Lisboa para testagem gratuita estão encerrados aos domingos, bem como aos feriados.

A covid-19 provocou 5.428.240 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.976 pessoas e foram contabilizados 1.412.936 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, em 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.

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