Pedrosa elogia Alexandra Reis, que podia ter “voltado a ser diretora” (e explica que prémios na TAP foram “compromisso” de Neeleman)

9 mai 2023, 22:24
Humberto Pedrosa (José Sena Goulão/Lusa)

Na fase final da audição na comissão parlamentar de inquérito, Humberto Pedrosa abordou a polémica com Alexandra Reis e os prémios pagos enquanto Neeleman esteve na TAP

O ex-acionista da TAP Humberto Pedrosa defendeu que Alexandra Reis “podia ter voltado a ser diretora” na TAP, em vez da solução encontrada com o seu despedimento.

Questionado sobre Alexandra Reis, a ex-administradora que saiu da TAP com uma indemnização de 500 mil euros, Humberto Pedrosa teceu-lhe vários elogios.

O empresário lembrou que foi o filho David Pedrosa quem a selecionou como diretora de compras, uma função onde teve “sucesso”, apesar das dificuldades em “mentalizar as pessoas para a centralização das compras”.

“Teve uma saída da TAP por incompatibilidade com a CEO” Christine Ourmières-Widener, disse.

Humberto Pedrosa chegou mesmo a sugerir que Alexandra Reis “podia ter voltado a ser diretora em vez de ser despedida”.

“Havia uma situação que era preciso resolver e resolveram, não sei se bem se mal. A Alexandra era diretora, se tinha uma incompatibilidade na comissão executiva, podia ter passado para diretora outra vez, em vez de a despedirem. Não conheço ao pormenor a situação do seu despedimento e o valor que ela recebeu”, afirmou.

Pedrosa esclareceu também que os prémios de desempenho pagos pela TAP a gestores privados enquanto o sócio David Neeleman estava na empresa foram, fruto de um “compromisso” que o americano tinha “com a equipa que trouxe do Brasil”.

Esses prémios, concretizou, foram dados durante “dois anos” e não incluíram o filho David Pedrosa.

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