Artur Jorge: «Vale pela alma que os jogadores puseram em campo»

Bruno José Ferreira , Estádio Municipal de Braga
11 jan 2023, 21:41
Artur Jorge no Sp. Braga-Vitória de Guimarães (Hugo Delgado/Lusa)

Taça: Sp. Braga-V. Guimarães, 3-2 (reportagem)

Declarações de Artur Jorge, treinador do Sp. Braga, na sala de imprensa do Estádio Municipal de Braga, após o triunfo (3-2) frente ao Vitória de Guimarães em jogo dos oitavos-de-final da Taça de Portugal:

[Mensagem ao intervalo] «A mensagem fica para nós. Foi também de confiança, de acreditar e, acima de tudo, de podermos fazer mais do que na primeira parte. Não entrámos bem, tivemos minutos com pouca velocidade, a perder muitos duelos, a a errar muitos passes e, dessa forma, tivemos dificuldades. Sofremos o primeiro golo, tentámos reagir, mas aquilo que é o nosso motor principal não estava a funcionar. Numa transição, que sabíamos que era a principal arma do Guimarães, fazia parte da estratégia deles ter essa velocidade, sofremos o segundo golo. A segunda parte vale pela alma que os meus jogadores puseram em jogo, com uma crença enorme e com qualidade, que nos permitiu reverter o resultado, trazendo justiça ao resultado nos noventa minutos. Fomos a equipa que mais procurou ganhar o desafio».

[Cinco minutos épicos] «Tenho de ser equilibrado para poder fazer uma análise mais fria. Da mesma forma que não gostei da primeira parte, e fiz saber isso aos jogadores, gostei da segunda pela entrega que tiveram. Não foram sempre equilibrados, mas também tive de ter coragem de correr riscos para passar para a frente num jogo em que não servia nada mais do que a vitória. Foi esse crer e essa vontade dos jogadores que a mim me deixa satisfeito para juntar à capacidade de organização, para desempenhar as funções que tinham».

[Racic saiu limitado fisicamente?] «Racic sofreu um toque e não estava a 100 por cento para continuar, mas seria um jogador que teríamos de tirar para mudar».

«Fizemos um jogo quase do 8 ao 80, tivemos uma primeira parte de 8 em que fomos medíocres, mas tivemos uma segunda parte de 80, em que mostrámos o que somos, uma equipa muito difícil de bater. Uma palavra para os adeptos, sentimos adormecimento na primeira também porque não estávamos a cativar, mas na segunda parte tivemos os adeptos do nosso lado».

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