Pé direito de Bruma indica o caminho
A FIGURA: Bruma
Não deslumbrou, mas acabou por decidir o dérbi. Na marca dos onze metros, após uma primeira tentativa frente a Charles, que viria a ser revertida, o internacional português não tremeu e fez o segundo da noite para o Sp. Braga. Chegou à mão cheia de golos esta temporada em todas as competições. Esteve perto de bisar já nos descontos.
O MOMENTO: segundo golo do Sp. Braga (minuto 75’)
Em cinco longos minutos o jogo mudou completamente de figura. Penálti para o Sp. Braga após alerta do VAR. Borevkovic barafustou com a decisão e viu o segundo cartão vermelho. À segunda Bruma enganou Charles – o guarda-redes defendeu um primeiro penálti, mas saiu da linha de golo – e deixou os guerreiros com via aberta para a final four face à vantagem no marcador e o facto de ficar com mais um elemento em campo.
NEGATIVO: ambiente deprimente
9663 adeptos nas bancadas constituirão uma das piores assistências num dérbi. O número, por si só, é um indicador. A ausência das claques, em protesto, fez ainda mais a diferença num ambiente em que foi percetível a comunicação dos jogadores em campo.
OUTROS DESTAQUES
Nuno Santos
Abriu as hostilidades na pedreira com um grande golo. Remate em arco, já na área, pleno da intenção, a não dar hipóteses a Matheus. Faz o gosto ao pé pelo terceiro jogo consecutivo.
El Ouazzani
Lançado ao intervalo no lugar de Roberto Fernández, o avançado voltou a mexer com o jogo já depois de ter marcado frente ao Farense. Acrescentou claramente mais vivacidade ao ataque do Sp. Braga
Kaio César
Descreveu vários raides, nem sempre consequentes, pelo corredor direito do ataque do Vitória. Foi dos que mais teve capacidade para esticar o jogo no lado da equipa montada por Rui Borges.
Niakaté
No segundo round levou a melhor sobre Nelson Oliveira. O central esteve firme na manobra defensiva, não deu grande margem de manobra ao adversário e ainda foi decisivo no ataque ao marcar aos 22 minutos.