Veríssimo acredita que o Benfica pode ganhar «pelo espírito positivista»

David Marques , Benfica Campus, Seixal
28 jan 2022, 13:31

Treinador do Benfica na antevisão da final da Taça da Liga deste sábado. Sistema tático contra o Sporting? «Não vou dar trunfos a Ruben Amorim»

Nélson Veríssimo projetou a final da Taça da Liga deste sábado, frente ao Sporting.

«Um dérbi é sempre um dérbi, os jogadores têm consciência disso. Alguns já tens dérbis e clássicos nas pernas, para outros será a primeira vez. Na final o objetivo é sempre o mesmo, entrar de uma forma competitiva, conscientes do que temos de fazer nos momentos do jogo e no final procura ganhar. Temos consciência de que o clube não ganha um troféu nos últimos dois anos e meio. Sei o que isso representa para o clube e para os adeptos. Temos consciência da importância destes troféus, mas não nos traz mais responsabilidade, é a mesma que tínhamos.  Objetivo é o mesmo do inicio da época, é vencer o troféu», começou por enunciar o treinador do Benfica na antevisão ao dérbi.

O Benfica já defrontou os rivais Sporting e FC Porto por três vezes esta época e somou outras tantas derrotas, nenhuma delas pela margem mínima, mas Veríssimo acredita num desfecho diferente este sábado. «Se calhar pelo espírito positivista que temos. Não queria falar do passado, nem me ficaria bem, porque não estava cá. O meu pensamento é direcionado para futuro, desde que preparámos o jogo no Dragão. Sabemos como temos defender e como temos de atacar. Se conseguirmos colocar estes dois momentos, se a equipa estiver consciente do que tem de fazer, acredito que o jogo vai correr bem», destacou ainda.

Recorde-se que Veríssimo já disse várias vezes que não quer que o Benfica seja uma equipa de um só sistema, tendo sublinhado que procura juntar o melhor de dois mundos na equipa: o equilíbrio defensivo e ofensivo. Questionado se o 4x3x3 é a melhor solução para contrariar o meio-campo do Sporting a dois, mas normalmente mais físico do que os encarnados, o técnico não quis destapar a ponta do véu. «Não vou estar aqui a falar, se não ia dar trunfos ao Ruben Amorim», disse, respondendo de seguida a uma outra questão relacionada com um possível regresso a um sistema de três centrais, ele que tem alternado entre o 4x4x2 e o 4x3x3. «Se está arrumado numa gaveta? Independentemente de preferirmos jogar num ou noutro sistema, acho que nós, treinadores, nunca podemos dizer que não vamos jogar naquele sistema. Sabemos quais são os jogadores que temos, que essa também é uma possibilidade válida para a equipa jogar, mas é perceber o momento da equipa, o adversário com quem vamos jogar e qual é a estratégia que temos de adotar. Mas é nossa convicção que os jogadores também têm de se sentir confortáveis a jogar no sistema em que jogam», concluiu.

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