Conceição: «Primeiros 45 minutos maus, faltou alguma agressividade»

Ricardo Jorge Castro , Estádio do Dragão, Porto
26 nov 2022, 00:09
FC Porto-Mafra (JOSÉ COELHO/LUSA)

Taça da Liga: FC Porto-Mafra, 2-2 (reportagem)

Declarações do treinador do FC Porto, Sérgio Conceição, na sala de imprensa do Estádio do Dragão, após o empate ante o Mafra, 2-2, em jogo da primeira jornada do grupo A da Taça da Liga:

«Primeiros 45 minutos maus, faltou alguma agressividade à equipa, no nosso primeiro momento de pressão, os nossos médios deviam ter encurtado com mais agressividade nesse momento. Com bola, poucas soluções por dentro, tínhamos por fora, mas o Mafra com uma linha de cinco conseguia controlar bem. Algumas situações não correram tão bem, já falei aqui em algumas, nomeadamente na agressividade que o Bruno Costa e o André Franco poderiam e deveriam ter na primeira parte.»

«Na segunda parte foi diferente, demos mais peso ao nosso ataque, entrou o Danny, o João [Mário] que a partir de trás para a frente consegue criar desequilíbrios com alguma facilidade, mudámos o Pepê para interior esquerdo e o Franco para interior direito, criámos muitas situações, fizemos dois golos, fomos aquilo que normalmente somos como equipa, independentemente das nossas baixas, que não são desculpa.»

«Tive oportunidade de dizer que uma das situações positivas que achei do Mundial foi o tempo de compensação. Obviamente que houve situações em que a bola foi fora porque estavam jogadores no chão, pelo menos três vezes jogadores do Mafra no chão, mas isso não tem a ver com aquilo que foi a nossa má prestação e o resultado, por culpa própria. Não podemos é fazer que não vimos o que se viu no jogo.»

«Foi uma segunda parte intensa, criámos várias situações, fizemos dois golos, podíamos ter feito mais dois ou três golos. Não permitimos ao Mafra sair com perigo, estávamos muito mais atentos à nossa perda de bola, reagimos de forma forte.»

[Sobre o penálti do Mafra:] «A imagem que vi durante o jogo, a bola realmente bate no braço no Bruno, nada a dizer.»

«A situação de conferência em que eu não fui com o Santa Clara, não fui porque só poderia ir àquela zona uma hora depois e eu acho que não faria sentido, depois de uma hora, ir falar aos jornalistas do jogo. Nunca fujo de nada, sou frontal, vou ao encontro ao que me perguntam. De forma mais efusiva, mais apaixonada, já me conhecem.

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