Taça da Liga: Petit preocupado com «relvado pesado» na visita a Viseu

19 dez 2022, 16:47
Boavista-FC Porto

Boavista defronta o Académico esta terça-feira na luta por uma vaga para regressar à Final Four

Petit considera que o Boavista vai ter de estar na máxima força para bater o Académico de Viseu, na terça-feira (20h15), em encontro dos quartos de final da Taça da Liga e, desta forma, garantir nova presença na Final Four em janeiro de 2023.

«Vai ser um jogo complicado, num campo extremamente difícil e com um relvado muito pesado. Penso que também vai dar chuva, mas isso é para as duas equipas. Quem tiver mais vontade e ambição e for mais inteligente em alguns momentos poderá vencer. Os detalhes também podem ser importantes», disse o técnico, em conferência de imprensa.

Os «axadrezados» tentam aceder às meias-finais pela segunda época consecutiva, após terem acabado o Grupo F no topo, com sete pontos, resultantes de triunfos sobre BSAD (3-2) e Vilafranquense (1-0), ambos da II Liga, e de um empate com o primodivisionário Vitória de Guimarães (0-0), quando já estava garantida a qualificação para os «quartos».

«Como temos visto, dos 32 jogos disputados na primeira fase da Taça da Liga entre I e II Ligas, apenas onze foram vencidos pelos clubes do escalão principal e dois desses triunfos foram nossos. É para verem o que há entre I e II Ligas. Agora, vamos com o pensamento de vencer para estarmos na Final Four. Temos de nos adaptar ao relvado, que está com dificuldades, como se viu no último jogo do Académico de Viseu com o Tondela», alertou.

Petit lembrou o momento do atual sexto classificado do segundo escalão, que não perde há 14 jogos consecutivos em todas as provas e também dominou o Grupo H, com oito pontos, à frente de quatro adversários.

«Desde a entrada do Jorge Costa [no comando técnico], o Académico de Viseu tem feito um excelente campeonato e até vai com dez vitórias e quatro empates. É uma equipa com muita qualidade e atletas experientes, que afastou duas equipas da I Liga na sua poule, tais como Famalicão e Estoril Praia. Trabalhamos para estar nestas disputas e será uma final para nós. Queremos estar concentrados, intensos e ambiciosos ao máximo», frisou.

O Boavista está invicto na Taça da Liga há oito jogos e fixou na primeira fase o segundo melhor ciclo de resultados esta época, deixando para trás cinco derrotas e dois empates, que ditaram a quedas do quarto para o 11.º lugar na Liga e a eliminação da Taça de Portugal diante do Machico, do Campeonato de Portugal.

«Todas as equipas passam por um período menos bom, mas tentámos mudar e perceber o que não nos estava a correr tão bem. Temos trabalhado dois sistemas, com uma linha de quatro ou cinco [defesas], e optado pelo 4x3x3 na Taça da Liga, mas podemos mudar consoante os atletas, que compreenderam, aceitaram e assimilaram estas ideias», notou.

Petit não vai poder contar com o médio japonês Masaki Watai, que se juntou recentemente no boletim clínico a César, Pedro Gomes, Filipe Ferreira, Kenji Gorré, Martim Tavares ou Adalberto Peñaranda, todos com problemas físicos.

O vencedor deste jogo encontrará, depois, o vencedor do embate entre o FC Porto e o Gil Vicente na Final Four da 16.ª edição da prova.

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