Treinador do FC Porto considera que as duas equipas partem em pé de igualdade quanto ao conhecimento entre si
Apesar da mudança no banco de suplentes do FC Porto e na estrutura portista, Vítor Bruno não considera que essa seja uma mais-valia, apesar de Ruben Amorim entender que a mudança pode jogar a favor dos dragões.
O novo técnico do FC Porto, contudo, elogiou o «lado mais generoso» do treinador do Sporting.
«Foi o lado mais generoso do Ruben a tentar dar-me um comprimido para adormecer e ficar bêbado com o que ele disse. Percebo o que o Ruben disse, há nuances que podem ser de mais difícil acesso, apesar do escrutínio que se faz, mas ele, como nós, antecipou todos os cenários que poderá encontrar, do passado e do presente, nuances mais presentes agora num passado mais recente, já desta época. Fez esse estudo com certeza, saberá o que vai encontrar, não há segredos atualmente, poderá haver outras nuances, mas mais no perfil dos jogadores. Não acho que ninguém esteja em posição de supremacia em relação a outro, o Ruben tem limitações por jogadores que não poderá utilizar, mas nós também perdemos o Pepe e o Taremi, que são jogadores influentes», começou por dizer Vítor Bruno, em conferência de imprensa no Estádio do Dragão.
«Mas estou muito confiante, os jogadores dão sinais, transmitem indicadores e há pequenas coisas que podemos ver em treino. A pré-epoca acabou, foram oito jogos que correram bem, quem está fora faz a análise pelo resultado final, mas temos de ir além disso. Eu e o Ruben estamos em pé de igualdade», realçou.
Sobre as mudanças táticas no campeão nacional, o treinador do FC Porto diz estar «alerta».
«A linha de quatro a defender já acontecia no passado, não é nada novo, ele já foi amiúde tentando incutir essa nuance. Falei que, eventualmente, poderia passar a quatro não tendo o Seba, que era muito experiente, mas na velocidade e controlo da profundidade poderia estar mais refém pela idade que tem. Pode agora numa defesa a quatro ver garantido esse controlo de profundidade, mais velocidade, estar mais subido e ter um quinto homem que apareça a espaço a fazer a linha defensiva. Depois, depende do perfil individual. O Quenda como ala é uma coisa, o Trincão também pode jogar mais por fora. Depende do que ele estiver a pensar, de que forma nos vamos apresentar. Acaba por ser o jogo do gato e do rato. Vamos ter de estar alerta para contrariar tudo o que é força no Sporting e levar a jogo as prerrogativas que achamos importantes», afirmou.
Sporting e FC Porto disputam a Supertaça este sábado, pelas 20h15, em Aveiro. Siga tudo AO MINUTO no Maisfutebol.