Sporting não marca de livre direto há mais de quatro anos. Treinador fez ponto de situação sobre a situação clínica de Quaresma e prometeu «rotação» na equipa para o duelo com o Nacional da Taça da Liga
Marcus Edwards está de regresso às opções de Ruben Amorim para o duelo do Sporting contra o Nacional dos quartos de final da Taça da Liga, anunciou o técnico.
«Da última vez que disse que o Edwards ia jogar, não jogou. Ele treinou e poderá fazer alguns minutos. Faz-nos muita falta. Ele está com muita fome de bola e vamos ajudá-lo a voltarao nível máximo. Já o Quaresma está mais atrasado, está a sofrer muito porque quer jogar. O Quaresma não vai a jogo, o Marcus sim», disse.
O técnico dos leões adiantou ainda que vai fazer rotações na equipa. «É um jogo a eliminar, não vai haver qualquer tipo de desleixo. Queremos muito ganhar esta competição. Vamos fazer rotação na equipa porque temos jogos muito próximos uns dos outros. Não queremos que os jogadores sintam que tiveram um jogo e logo a seguir têm outro. Estamos preparados para as dificuldades, um bloco baixo e uma equipa com transições diferentes do Famalicão, os jogadores do Nacional são mais rápidos. Jogam com uma linha de cinco, às vezes até pode ser uma linha com mais jogadores se o médio baixar. Estamos preparados», referiu.
Apesar de ter apontado Simões como possível substituto de Nuno Santos, o treinado dos campeões nacionais ainda nao adiantou se este será convocado. «Ainda vou fazer a convocatória. Tenho de fazer contas e avaliar os jogadores porque alguns vão repetir o jogo e poderei ter de os substituir durante o jogo. Mas ele está a trabalhar connosco e não vai ao jogo da equipa B. É mais uma opção.»
Por último, Amorim explicou por que razão o Sporting não faz um golo de livre direto há mais de quatro anos. «Deixámos de bater direto porque não tínhamos rendimento. Nos treinos os jogadores marcam bastantes golos, principalmente o Trincão. Mas não temos um batedor de livres. Por isso, fazíamos outro tipo de livres para o Seba [Coates]. Não tenho explicação. O Sr. Nuno Santos também queria bater as bolas todas e ninguém lhe dizia que queria bater (risos). Há um campeão dos livres, mas podem dividir se sentirem confiança ao contrário dos penáltis. (...) Perdemos o Seba que era alto, então temos de trabalhar livres mais curtos. Gostaríamos de marcar de livre, mas marcamos de outra forma. Não nos podemos queixar», justificou.