Amorim fala sobre as sucessivas lesões de St. Juste

Adérito Esteves , Academia Cristiano Ronaldo, Alcochete
12 dez 2022, 14:22

Treinador do Sporting garante que «foi feito o trabalho de casa»

Ainda não será no jogo com o Marítimo que o defesa central St. Juste vai regressar aos jogos.

O jogador está a contas com uma contusão óssea no joelho esquerdo desde o início do mês de dezembro, numa nova lesão que faz diminuir as opções para o centro da defesa, sobretudo para jogar do lado direito do trio de centrais.

«O Marsá está pronto para o momento, mas é esquerdino. O Neto e St. Juste estão lesionados e eram as escolhas naturais para a direita. E todos os jogadores que temos como alternativa e que são de pé direito estão mais atrasados na evolução», começou por dizer.

O treinador dos leões foi depois questionado sobre se o historial de lesões de St. Juste não fazia prever o que tem acontecido, com várias lesões desde que assinou pelo Sporting, mas garantiu que «foi feito o trabalho de casa», e que esta fase do jogador vai passar.

«O St. Juste está a fazer a recuperação. Olhando para trás e vendo a última época no Mainz, ele esteve mito tempo parado. Mas nós fizemos o nosso trabalho de casa e vimos o que ele teve: um problema num ombro e um problema no outro ombro. Tivemos conhecimento de todas as operações e por norma elas acabam com esse problema a 100 por cento», defende, apontando o que lhe tem dificultado a evolução.

«O problema dele é estar tanto tempo parado. Se ele tivesse feito a pré-epoca, quase de certeza que ele não teria os problemas musculares que tem teve quando voltou. Depois, a última lesão foi um choque. Há coisas muito difíceis de explicar», lamentou.

Amorim voltou a dar o seu exemplo enquanto jogador, mas também o de outros jogadores que passaram pelo Sporting recentemente, ou que fazem parte do atual plantel.

«Eu como jogador também tive uma fase com muitas lesões e depois cheguei aos 27 anos e fiz as maiores sequências de jogos. Podemos lembrar que quando o Feddal chegou aqui, era um jogador de 31 anos e aumentou o número de jogos. O Morita já está a bater os recordes dele de distância e isso também revela trabalho do departamento de performance», enalteceu ainda.

Em forma de conclusão, Amorim diz que tem tudo a ver com o historial dos jogadores e aponta que as novas gerações vão ser mais fortes nesse aspeto.

«Não tenho fantasmas, mas também não fecho os olhos. O St. Juste vai ter uma fase sem problemas mas tem outros com problemas em arrancar. Já vivemos isso também com o Jovane. Se olharmos para a geração do Dário, que está habituado a jogar de três em três dias desde os 16 anos, de certeza que vai ter muito mais facilidade em aguentar isto», concluiu.

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