Treinador do Sporting assume que ala direita estava a sentir dificuldades. E descarta problemas físicos de João Simões e de Luis Suárez, que começou no banco por estratégia
Rui Borges, treinador do Sporting, em declarações na conferência de imprensa após o empate com a Juventus em Turim na quarta jornada da fase de liga da Champions:
Não sentiu a tentação de mexer mais cedo do que apenas quando trocou Vagiannidis e Quenda?
«Sim. Na primeira parte estava a sentir alguma dificuldade em chegar mais perto. Estávamos a deixá-los rodar e a encarar a nossa linha defensiva, o que depois obrigava-nos a correr muito mais. Até melhoraram um bocadinho na segunda parte, mas depois senti que faltava alguma frescura.
Mas, para ser honesto, estive tentado a mexer mais cedo, até pela dificuldade que estávamos a ter nesse espaço. Esse também era o lado mais forte da Juventus na primeira parte. Aqui ou ali tivemos alguma dificuldade, mas no fim da primeira parte, no computo geral, acho que estávamos a fazer um excelente jogo: capacidade com bola, variabilidade nos posicionamentos, o Pote e o Trincão a perceberem muito bem os espaços onde queríamos que eles andassem. Estávamos a conseguir controlar o jogo e a ter muita qualidade no processo ofensivo perante uma grande equipa.»
Sobre a saída de João Simões – parecia estar com um problema num pé no fim – e o motivo para Luis Suárez ter sido suplente
«O Simões esteve em dúvida até ao início do jogo. Teve um percalço ontem no treino e esteve em dúvida, mas hoje sentiu-se bem. Saiu mais pelo cansaço, porque estava no limite do esforço, do que pelo problema que teve ontem no treino.
O Suárez foi opção, pelo que era a estratégia. Teve um ligeiro desconforto num joelho no jogo passado, mas não era algo impeditivo.»