Rui Borges triste com negócio de Jota Silva: «Infelizmente...»

12 set, 13:07
Rui Borges (RUI MINDERICO/LUSA)

Treinador do Sporting lamenta a queda da transferência com o Nottingham Forest

Rui Borges mostrou-se triste com a queda do negócio de Jota Silva, proveniente do Nottingham Forest. Numa abordagem ao mercado, o treinador do Sporting falou um pouco dessa negociação e dos objetivos da estrutura:

O mercado dos leões

«O melhor do mercado foi conseguir manter a nossa base. Perder apenas uma referência e manter o resto da equipa. Jogadores como o Pote, Inácio, Morten Hjulmand, Trincão, Maxi e Zeno Debast foram muito importantes para a conquista do bicampeonato. Conseguirmos mantê-los na nossa equipa era o nosso maior desejo».

Jota Silva, falta de empenho ou falta de sintonia com a direção?

«Desde o final da época tínhamos bem identificado o que queríamos para cada posição. Dentro daquilo que foi o diálogo entre estrutura e treinador, estava bem claro aquilo que era o objetivo do Jota. De que forma queríamos o Jota. Pelo contrário, a estrutura fez o máximo que podia e tentou ao máximo trazer o Jota. Era um jogador que eu gostava muito e que me identifico. Mas a estrutura também assim o indicava. Dentro de um molde que nós tínhamos identificado desde o início, não fugimos a outros nomes que se falou e que poderíamos ter como solução, mas que eram mais difíceis. E que não implicavam, em algum momento, a vinda do Jota da mesma forma». 

«Mas infelizmente há duas partes: a do Sporting e a do Nottingham. Por tudo o que foi a correria… infelizmente não conseguimos. Como é lógico que fiquei triste, mais até pelo atleta, porque é alguém que eu gosto muito e acredito que nos ia ajudar. Tentámos tudo dentro daquilo que tínhamos identificado é perspectivado desde o final da época passada».

As alternativas no plantel

«Não há lacuna. A coisa mais forte do mercado foi conseguir manter a base e foi o melhor troféu. Não está? Paciência, temos outras soluções. Alisson também a crescer».

Sporting

Mais Sporting