Rui Borges diz que a competência dos treinadores tem outros fatores de aferição e realça algo que considera nunca ter faltado no percurso do Sporting: «Atitude»
Rui Borges, treinador do Sporting, em declarações aos jornalistas após a conquista do bicampeonato:
[Quando chegou ao Sporting apelou a que nunca faltasse transpiração. Essa foi a chave deste título?]
Que nunca falte atitude. E isso nunca lhes faltou. Bem ou mal, nunca lhes faltou atitude. Zero derrotas, perdemos para a Taça da Liga em penáltis e duas vezes para a Liga dos Campeões, mas no campeonato tivemos zero derrotas, o melhor ataque e a melhor defesa. Não podia estar orgulhoso da minha equipa. Umas vezes jogámos melhor e noutras não estão bem, mas o futebol está cada vez mais intenso e está para quem é mais competitivo. E nós fomos sempre muito competitivos. Não ganhámos sempre, mas nenhum treinador ganha os jogos todos. Não podia pedir mais a este grupo e não o digo porque fui campeão. Se não fosse, di-lo-ia na mesma.
Penso que foi o Bruno Lage que disse isto no fim do dérbi: não são os troféus que definem o treinador. E eu concordo com ele. Não são os troféus que definem o trabalho de cada treinador. Quando eu digo que nasci para vencer, não é para vencer troféus: é para vencer na vida. E este grupo nasceu para vencer na vida e para dar muitas alegrias ao caminho individual deles e coletivo em cada clube por onde passam.